março 21, 2006

The Butterfly Effect



O que você faria se pudesse voltar no tempo e alterar os acontecimentos?


Nesta última sexta-feira eu estava procurando algo de interessante na net quando me deparei com o filme "Efeito Borboleta". Eu já havia visto este filme, mas resolvi assistir de novo, até porque não tinha nada melhor para ver.

O filme mais uma vez me surpreendeu, pois além de ter um elenco composto por atores pouco conhecidos o filme trás uma história que chama a atenção para a tela, pois ficamos apreensivos a cada segundo. As coisas vão acontecendo e quem esta assistindo fica louco para se meter, pelo menos eu fiquei, e avisar o cara que assim como ele esta fazendo não vai dar certo.

A história do filme gira em torno do estudante de psicologia, Evan Treborn (Ashton Kutcher )que teve diversos "blackouts" de memória enquanto criança e adolescente. Evan descobre, por acaso, que a leitura de seus antigos diários, que registram os momentos dos 'apagões', é capaz de leva-lo de volta no tempo, permitindo que ele altere os acontecimentos de seu passado. Ao retornar ao presente, ele percebe que as alterações feitas provocaram conseqüências imprevisíveis no seu futuro e no daqueles que, como Kayleigh (Amy Smart), Lenny (Elden Henson) e Tommy (William Lee Scott), partilharam a sua infância.

A elaboração de uma história em feedbacks sucessivos permite ao espectador construir ele próprio o quebra-cabeça, preenchendo também ele as "lacunas" que foram deixadas em aberto.
O título deste filme tem origem na Teoria do Caos, segundo a qual pequenas diferenças nas condições iniciais de um sistema podem conduzir a diferenças bastante significativas no resultado final. O Efeito Borboleta possui um tradicional exemplo usado para explicá-lo: "uma borboleta que bate asas na China e causa um furacão na América". Esta teoria afirma que a evolução da ordem de um sistema depende de sua situação inicial.
Acho que todos nós já pensamos em mudar algo no nosso passado. Mas a impossibilidade de concretizar tal fato, evitou que pensássemos nas conseqüências que tal acontecimento poderia trazer. Mudar o antes é mudar o depois, ou seja, o agora. E isso pode significar abrir mão, talvez, das melhores coisas alcançadas no nosso processo de desenvolvimento. E é a inquietação lançada por esta dúvida que fica a ressoar naquela partezinha do nosso cérebro que ainda sonha e que depois de ver este filme continua a pensar "e se...".

Em um outro post irei falar um pouco mais sobre a Teoria do caos.

Um comentário:

Nessita! disse...

esse filme é muito afu! Amei quando vi!

Também me pergunto o que faria diferente...

bjs